terça-feira, 31 de maio de 2016

O QUE É ICTERÍCIA NEONATAL?

    A icterícia neonatal é aquele “amarelão” que acontece com muitos bebês nas primeiras semanas após o nascimento. Na grande maioria das vezes é um quadro totalmente normal, pois tem relação com o organismo do bebê que ainda não é maduro, especialmente, o fígado que precisa eliminar algumas substâncias do metabolismo da criança. Quando o bebê está muito amarelo, ainda na maternidade, o pediatra pode pedir exame de sangue para dosar a bilirrubina (substância que deixa a pele da criança amarela). Se esses valores estiverem mais altos do que deveriam para a idade e peso do bebê ele pode precisar tomar banho de luz. O banho de luz ajuda a eliminar a bilirrubina do corpinho do bebê. A tendência é que o amarelo vá melhorando em dias, sem significar que a criança esteja doente. 
     
   
A icterícia pode ser mais intensa e necessitar de mais cuidados nos casos de:
- Bebês prematuros 
- Bebês que nascem com menos de 2.500 g 
- Quando aparece nas primeiras 24 hs de vida
- Quando há diferença do sangue da mãe e bebê
- Alguns problemas genéticos (deficiência de algumas enzimas no fígado)




ACIDENTES MAIS COMUNS EM CRIANÇAS DE 1 ANO

- Envenenamento - Crianças com até 2 anos de idade correm maior risco de envenenamento não intencional. Produtos de limpeza e medicamentos oferecem riscos significativos. Bebês podem se envenenar respirando a fumaça de fumos e plantas.
- Afogamento - É preciso cuidado com piscinas, lagos ou mar. A primeira causa de afogamento de crianças é a falta de supervisão (geralmente por questão de segundos).
- Veículos automotores - Em caso de colisão, a cadeirinha de segurança corretamente instalada e usada reduz em 71% o risco de um bebê morrer. Por isso é fundamental que o transporte das crianças seja feito em cadeirinhas adequadas.
- Quedas - Entre as principais associações de quedas com bebês estão os móveis, escadas e andador. Este último é responsável por mais acidentes que qualquer outro produto destinado a crianças entre 5 e 15 meses, e a maior parte das lesões resulta de quedas em escadas ou simplesmente de tropeços quando estão no andador. Este já está condenado em muitos países, pelo risco de morte por traumatismo craniano.
- Queimaduras - A maioria das queimaduras de bebês, especialmente entre 6 meses e 2 anos de idade, é causada por comida e líquidos quentes derramados na cozinha. A água quente da pia e da banheira é também responsável por muitas queimaduras em crianças; essas queimaduras tendem a ser mais graves e cobrem uma porção maior do corpo do que as ocasionadas por outros líquidos quentes.


segunda-feira, 30 de maio de 2016

SINAIS E SINTOMAS MAIS COMUNS EM BEBÊS DE 10 E 12 MESES

Febre

Trata-se da elevação da temperatura corpórea. É considerada febre a temperatura axilar, medida por meio de termômetro, que está acima de 37,8 °C. - O período do dia (no final da tarde a temperatura da criança é maior do que à noite ou pela manhã), a atividade física e a quantidade de roupas influenciam a temperatura corporal normal da criança. - É uma resposta do organismo a uma situação em que ele se defende de algum agente agressor, como uma infecção. - As causas mais comuns da febre são infecções benignas: gripes, otites, pneumonias etc. - A febre pode ser tratada com antitérmicos prescritos pelo médico. Além disso, deve-se reduzir o número de roupas e dar banho. - Quando a febre preocupa mais (sinais de alerta):     - Bebês de menos de 3 meses com temperatura acima de 37,8 °C.     - Crianças de qualquer idade com febre acima de 39 °C. - Crianças de qualquer idade, com qualquer intensidade de febre, que estejam abatidas e prostradas (sem brincar) ou que apresentem outros sintomas associados à febre, como falta de ar, manchas na pele, vômitos ou diarreia.

Tosse

Trata-se de um mecanismo de defesa do sistema respiratório diante de um agente agressor, inflamatório ou infeccioso. Pode ser seca ou produtiva (com catarro). Diversas doenças levam a quadros mais ou menos intensos de tosse. Como se trata de um mecanismo de defesa, a tosse não deve ser inibida. Ajuda muito o uso de remédios fluidificantes (que deixam a secreção menos espessa, favorecendo a expectoração), como lavagem do nariz com soro fisiológico e inalações. É sinal de alerta de que algo não vai bem a tosse acompanhada das seguintes situações: - Falta de ar. - Criança prostrada, sem querer comer nem brincar. - Criança que não consegue beber líquidos nem mamar. - Quando a região em redor da boca ou embaixo das unhas fica azulada (arroxeada). - Secreção nasal ou pulmonar amarela ou esverdeada. - Vômitos repetidos após a tosse ou provocados por ela. - Tosse com febre por mais de 3 dias.

Vômitos

É importante nesse tópico diferenciar vômito de regurgitação. A grande maioria dos bebês pequenos (menos de 6 meses) regurgita – isto é, devido a um mecanismo fisiológico normal há o refluxo do conteúdo gástrico para a boca do bebê, causado por imaturidade dos esfíncteres esofágicos (responsáveis pela contenção do líquido dentro do estômago). Esse sintoma melhora com o passar dos meses. No vômito, há a saída abrupta do conteúdo gástrico através da boca (em jato), o que representa uma condição de doença, na maioria das vezes aguda. O que pode causar vômitos: - Quadros infecciosos virais ou bacterianos. - Alimentos contaminados. - Intoxicação medicamentosa. É muito importante considerar que a criança que vomita pode desidratar-se rapidamente, em especial se for pequena, necessitando de tratamento para a parada dos vômitos e reidratação.

Diarréia


A diarreia é caracterizada pela alteração do hábito intestinal, com diminuição da consistência das fezes e aumento do número de evacuações. Geralmente é causada por alguma infecção (como vírus e bactérias), pode vir acompanhada de febre e tem cura espontânea: em 3 a 5 dias a criança já está bem melhor. Nesse sentido é importante: - Aumentar a ingestão de líquidos e reidratante oral para que a criança não se desidrate. - Saber que, se a criança tiver vômitos, a chance de desidratação será muito maior. - Ficar atento para ver se o bebê tem diurese (sinal de boa hidratação). - Observar a cor, a consistência e a presença de sangue ou muco nas fezes. - Ter cuidado especial em relação à prevenção de assaduras, uma vez que na diarreia as fezes podem ser mais ácidas. - Continuar a oferecer a alimentação habitual, não é necessário mudar nada no caso de diarreia aguda (duração de até 7 dias). - Observar um sinal de alerta: a diarreia que não tem boa melhora após 7 dias precisa ser investigada.

Gripes e resfriados

Gripes e resfriados são processos infecciosos das vias aéreas superiores que ocorrem com muita frequência. São causados por tipos diferentes de vírus. Os sintomas mais comuns são: - Febre, que pode ser alta, mas não dura mais do que 3 ou 4 dias. - Obstrução nasal. - Tosse, que pode ser produtiva (com catarro) ou mais irritativa (seca). - Queda do estado geral (a criança não mama direito, não dorme e fica mais irritada). Geralmente a gripe e os resfriados passam sozinhos (após uns 5 dias) e não trazem complicações à criança além do incômodo. As medidas mais indicadas para tratamento desses casos são: - Fazer lavagens nasais, com solução fisiológica, várias vezes ao dia. - Tratar a febre com antitérmicos conforme a prescrição do médico. - Aumentar a oferta de líquidos e lembrar que nesse momento a criança pode querer comer menos. - Manter a cabeceira do berço elevada porque, nessa fase, dormir é mais difícil para o bebê.  Como é a boa evolução da gripe: melhora com o passar dos dias (3 primeiros dias); a criança fica “desanimada” durante a febre e volta a brincar quando ela passa; a secreção do nariz fica clarinha e melhora com o passar dos dias; e finalmente o apetite retorna aos poucos por volta do 3º ou 5º dia.

Otite

Otite é uma inflamação do ouvido (externo, médio ou interno). - Ouvido externo: é formado por orelha, conduto auditivo e tímpano. - Otite externa: tem ocorrência comum devido ao contato com a água (do mar, da piscina ou do chuveiro). Aparece uma vermelhidão ou secreção no local. Deve-se evitar a entrada de água no local por meio de curativos e tratar com antibióticos de solução em gotas. - Ouvido médio: pequena cavidade logo após o tímpano onde ficam os ossículos responsáveis pela audição (martelo, bigorna e estribo) e a tuba auditiva, que liga o ouvido à garganta. - Otite média aguda: pode ocorrer em conjunto com outras infecções respiratórias. Como há dor, a criança pode ficar irritada, com febre e ter dificuldade para dormir ou mamar; há saída de secreção pela orelha e diminuição da audição. O exame com o otoscópio ajuda o médico a diagnosticar a infecção. - Ouvido interno: é composto de duas partes, uma relacionada à audição (cóclea) e a outra ao equilíbrio (canais semicirculares).





EXERCÍCIO MAMÃE - BEBÊ

Depois do nascimento do bebê, a vida muda para todos que o acompanham. Parece que tudo vira de cabeça para baixo, não é? Principalmente para a mamãe, que tem grandes alterações no dia a dia, na mente e, é claro, no corpo.
Afinal, cuidar de uma criança pequena é uma atividade que demanda muita energia! Nos primeiros meses, então, nem se fala: a dedicação é total para manter aquele serzinho totalmente dependente de você saudável e feliz.
Repetição de tarefas: atenção em todos os sentidos e em tempo integral é justamente essa soma de tarefas, das simples às complexas, que pode ser capaz de causar algumas mudanças no corpo da mãe.
Sabe aquele braço que você acostumou a segurar a criança quando ela está no seu colo? Pois é, com o passar do tempo, é possível que você o sinta diferente. Até mesmo o “simples” movimento de abaixar/levantar para pegar ou colocar a criança no berço, no chão, na banheirinha pode fazer você sentir alguns músculos mais trabalhados.
Aventuras do desenvolvimento: por volta do oitavo mês, o bebê consegue se levantar com ajuda e, geralmente, já consegue se sentar sozinho e engatinhar. A partir daí, mamãe, se prepare!
É aquela cena que a gente bem sabe: ele todo risonho ensaiando passos descoordenados e o pai ou a mãe logo atrás, de olho em qualquer coisa que aconteça no meio do caminho. E haja pernas para acompanhar o ânimo...
Pois é! Que tal aproveitar o momento e abraçar essas tarefas com todo o carinho, entrar logo no ritmo e, muito importante, ouvir o próprio corpo. Manter uma alimentação equilibrada, prestar atenção à postura e a possíveis incômodos são atitudes que podem fazer toda a diferença para a sua saúde e, claro, para o seu bem-estar.
E você, sentiu algum músculo mais fortalecido depois que o seu filho nasceu?

Fonte : Texto original extraído do Blog Vida de Mãe – www.nestle.com.br/vidademae


SINAIS E SINTOMAS MAIS COMUNS NA IDADE PRÉ-ESCOLAR

Nessa fase a criança fica menos doente. Isso acontece porque grande parte do calendário vacinal já está quase completo, o sistema imunológico já está mais maduro e a criança mais resistente. É um período de calmaria, em relação à processos infecciosos. Ainda sim é comum acontecer:              
- Febre - Trata-se da elevação da temperatura corpórea. É considerada febre a temperatura axilar, medida por meio de termômetro, que está acima de 37,8 °C.- O período do dia (no final da tarde a temperatura da criança é maior do que à noite ou pela manhã), a atividade física e a quantidade de roupas influenciam a temperatura corporal normal da criança.- É uma resposta do organismo a uma situação em que ele se defende de algum agente agressor, como uma infecção.- As causas mais comuns da febre são infecções benignas: gripes, otites.- A febre pode ser tratada com antitérmicos prescritos pelo médico. Além disso, deve-se reduzir o número de roupas e dar banho.- Quando a febre preocupa mais (sinais de alerta):      - Crianças de qualquer idade com febre acima de 39 °C.- Crianças de qualquer idade, com qualquer intensidade de febre, que estejam abatidas e prostradas (sem brincar) ou que apresentem outros sintomas associados à febre, como falta de ar, manchas na pele, vômitos ou diarréia. 
- Tosse - Trata-se de um mecanismo de defesa do sistema respiratório diante de um agente agressor, inflamatório ou infeccioso. Pode ser seca ou produtiva (com catarro). Diversas doenças levam a quadros mais ou menos intensos de tosse. Como se trata de um mecanismo de defesa, a tosse não deve ser inibida. Ajuda muito o uso de remédios fluidificantes (que deixam a secreção menos espessa, favorecendo a expectoração), como lavagem do nariz com soro fisiológico e inalações. 
- Gripes e resfriados - Gripes e resfriados são processos infecciosos das vias aéreas superiores que ocorrem com muita frequência. São causados por tipos diferentes de vírus.Os sintomas mais comuns são:- Febre, que pode ser alta, mas não dura mais do que 3 ou 4 dias.- Obstrução nasal.- Tosse, que pode ser produtiva (com catarro) ou mais irritativa (seca).- Queda do estado geral (a criança não quer brincar, fica prostrada e não come direito).Geralmente a gripe e os resfriados passam sozinhos (após uns 5 dias) e não trazem complicações à criança além do incômodo. 
- Broncoespasmo -  É o chiado no peito acontece em crianças que tem mais alergias ou que estão com uma gripe mais forte. Os sintomas são dificuldade para respirar, “chiado” quando coloca o ar para fora e força para fazer os movimentos da respiração
.No caso de dúvida, marque uma consulta para conversarmos melhor.



SINAIS E SINTOMAS COMUNS NOS BEBÊS DE 4 A 6 MESES

Febre

Trata-se da elevação da temperatura corpórea. É considerada febre a temperatura axilar, medida por meio de termômetro, que está acima de 37,8 °C. - O período do dia (no final da tarde a temperatura da criança é maior do que à noite ou pela manhã), a atividade física e a quantidade de roupas influenciam a temperatura corporal normal da criança. - É uma resposta do organismo a uma situação em que ele se defende de algum agente agressor, como uma infecção. - As causas mais comuns da febre são infecções benignas: gripes, otites, pneumonias etc. - A febre pode ser tratada com antitérmicos prescritos pelo médico. Além disso, deve-se reduzir o número de roupas e dar banho. - Quando a febre preocupa mais (sinais de alerta):     - Bebês de menos de 3 meses com temperatura acima de 37,8 °C.     - Crianças de qualquer idade com febre acima de 39 °C. - Crianças de qualquer idade, com qualquer intensidade de febre, que estejam abatidas e prostradas (sem brincar) ou que apresentem outros sintomas associados à febre, como falta de ar, manchas na pele, vômitos ou diarreia.

Tosse

Trata-se de um mecanismo de defesa do sistema respiratório diante de um agente agressor, inflamatório ou infeccioso. Pode ser seca ou produtiva (com catarro). Diversas doenças levam a quadros mais ou menos intensos de tosse. Como se trata de um mecanismo de defesa, a tosse não deve ser inibida. Ajuda muito o uso de remédios fluidificantes (que deixam a secreção menos espessa, favorecendo a expectoração), como lavagem do nariz com soro fisiológico e inalações. É sinal de alerta de que algo não vai bem a tosse acompanhada das seguintes situações: - Falta de ar. - Criança prostrada, sem querer comer nem brincar. - Criança que não consegue beber líquidos nem mamar. - Quando a região em redor da boca ou embaixo das unhas fica azulada (arroxeada). - Secreção nasal ou pulmonar amarela ou esverdeada. - Vômitos repetidos após a tosse ou provocados por ela. - Tosse com febre por mais de 3 dias.

Vômitos

É importante nesse tópico diferenciar vômito de regurgitação. A grande maioria dos bebês pequenos (menos de 6 meses) regurgita – isto é, devido a um mecanismo fisiológico normal há o refluxo do conteúdo gástrico para a boca do bebê, causado por imaturidade dos esfíncteres esofágicos (responsáveis pela contenção do líquido dentro do estômago). Esse sintoma melhora com o passar dos meses. No vômito, há a saída abrupta do conteúdo gástrico através da boca (em jato), o que representa uma condição de doença, na maioria das vezes aguda. O que pode causar vômitos: - Quadros infecciosos virais ou bacterianos. - Alimentos contaminados. - Intoxicação medicamentosa.  É muito importante considerar que a criança que vomita pode desidratar-se rapidamente, em especial se for pequena, necessitando de tratamento para a parada dos vômitos e a reidratação.

Diarreia

A diarreia é caracterizada pela alteração do hábito intestinal, com diminuição da consistência das fezes e aumento do número de evacuações. Geralmente é causada por alguma infecção (como vírus e bactérias), pode vir acompanhada de febre e tem cura espontânea: em 3 a 5 dias a criança já está bem melhor. Nesse sentido é importante: - Aumentar a ingestão de líquidos e reidratante oral para que a criança não se desidrate. - Saber que, se a criança tiver vômitos, a chance de desidratação será muito maior. - Ficar atento para ver se o bebê tem diurese (sinal de boa hidratação). - Observar a cor, a consistência e a presença de sangue ou muco nas fezes. - Ter cuidado especial em relação à prevenção de assaduras, uma vez que na diarreia as fezes podem ser mais ácidas. - Continuar a oferecer a alimentação habitual, não é necessário mudar nada no caso de diarreia aguda (duração de até 7 dias). - Observar um sinal de alerta: a diarreia que não tem boa melhora após 7 dias precisa ser investigada.

Gripes e resfriados

Gripes e resfriados são processos infecciosos das vias aéreas superiores que ocorrem com muita frequência. São causados por tipos diferentes de vírus. Os sintomas mais comuns são: - Febre, que pode ser alta, mas não dura mais do que 3 ou 4 dias. - Obstrução nasal. - Tosse, que pode ser produtiva (com catarro) ou mais irritativa (seca). - Queda do estado geral (a criança não mama direito, não dorme e fica mais irritada). Geralmente a gripe e os resfriados passam sozinhos (após uns 5 dias) e não trazem complicações à criança além do incômodo. As medidas mais indicadas para tratamento desses casos são: - Fazer lavagens nasais, com solução fisiológica, várias vezes ao dia. - Tratar a febre com antitérmicos conforme a prescrição do médico. - Aumentar a oferta de líquidos e lembrar que nesse momento a criança pode querer comer menos. - Manter a cabeceira do berço elevada porque, nessa fase, dormir é mais difícil para o bebê.  Como é a boa evolução da gripe: melhora com o passar dos dias (3 primeiros dias); a criança fica “desanimada” durante a febre e volta a brincar quando ela passa; a secreção do nariz fica clarinha e melhora com o passar dos dias; e finalmente o apetite retorna aos poucos por volta do 3º ou 5º dia.

Otite

Otite é uma inflamação do ouvido (externo, médio ou interno). - Ouvido externo: é formado por orelha, conduto auditivo e tímpano. - Otite externa: tem ocorrência comum devido ao contato com a água (do mar, da piscina ou do chuveiro). Aparece uma vermelhidão ou secreção no local. Deve-se evitar a entrada de água no local por meio de curativos e tratar com antibióticos de solução em gotas. - Ouvido médio: pequena cavidade logo após o tímpano onde ficam os ossículos responsáveis pela audição (martelo, bigorna e estribo) e a tuba auditiva, que liga o ouvido à garganta. - Otite média aguda: pode ocorrer em conjunto com outras infecções respiratórias. Como há dor, a criança pode ficar irritada, com febre e ter dificuldade para dormir ou mamar; há saída de secreção pela orelha e diminuição da audição. O exame com o otoscópio ajuda o médico a diagnosticar a infecção. - Ouvido interno: é composto de duas partes, uma relacionada à audição (cóclea) e a outra ao equilíbrio (canais semicirculares).




ACIDENTES MAIS COMUNS COM BEBÊS DE 4 A 6 MESES

O bebê começa a se movimentar muito mais. Ele já pode virar de um lado para outro e levar objetos à boca.
Por isso, os acidentes mais comuns nesse momento são:
- Sufocação - Pode ocorrer enquanto o bebê está dormindo, quando seu rosto fica encoberto pelo lençol, travesseiro ou por outra roupa de cama macia. Quando estão na fase de descobrir o mundo com a boca, os bebês ainda podem se engasgar com partes de brinquedos pequenos, comida e outros pequenos objetos.
- Envenenamento - Crianças de até 2 anos de idade correm maior risco de envenenamento não intencional. Produtos de limpeza e medicamentos são riscos significativos.
- Afogamento - Grande parte dos afogamentos de bebês ocorre em banheiras. Na faixa etária de até 2 anos, até mesmo vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. A primeira causa de afogamento de crianças é a falta de supervisão (geralmente por questão de segundos).
- Veículos automotores - Em caso de colisão, uma cadeirinha de segurança instalada e usada corretamente reduz em 71% o risco de um bebê morrer. Por isso é fundamental que o transporte das crianças seja feito em cadeirinhas adequadas.
- Queimaduras -
A maioria das queimaduras de bebês, especialmente entre 6 meses e 2 anos de idade, é causada por comida e líquidos quentes derramados na cozinha. A água quente da pia e da banheira é também responsável por muitas queimaduras em crianças; essas queimaduras tendem a ser mais graves e cobrem uma porção maior do corpo do que as ocasionadas por outros líquidos quentes.


CAUSAS DE DORES DE CABEÇA E ENXAQUECAS

A dor de cabeça (também conhecida como cefaléia) é muito freqüente, especialmente, entre os adolescentes. Aproximadamente 2/3 dos jovens citam que já tiveram algum quadro de cefaléia até os 15 anos de idade. Na grande maioria das vezes trata-se de um processo limitado e sem maior gravidade. As causas de cefaléia são muito variadas, dependem da idade da criança e se há ou não sintomas associados. Entre as causas agudas destacam-se os processos infecciosos das vias aéreas superiores (rinites, sinusites, infecção de vias aéreas em geral) e nas de caráter crônico vale citar, pela freqüência, a enxaqueca e a cefaléia tensional. A avaliação pediátrica pode direcionar a causas e o tratamento da cefaléia. 
Quais seriam os possíveis sinais de alerta preocupantes que devem ser observados quando a queixa é de cefaléia:
Início súbito e agudo em quem nunca teve
- Após um trauma cranioencefálico (batida na cabeça)
- Febre alta com rigidez da nuca ou aparecimento de manchas pela pele
- Dor de forte intensidade que leva até ao despertar do sono, sem antecedentes pessoais ou familiares de enxaqueca
- Cefaléia que vem acompanhada de hipertensão arterial sistêmica, perda de peso, visão borrada, convulsão, dificuldade para enxergar ou redução de alguns movimentos

 Quais as características de um quadro de enxaqueca?

Caracterizada por vários episódios de cefaléia, com duração de 4 a 72 horas, geralmente, emuma das metades da cabeça, pulsátil, de intensidade de moderada a intensa. Pode vir acompanhada de náuseas, fotofobia (sensibilidade à luz), pode ou não ter aura (dor acompanhada de alterações  distúrbios visuais, auditivos, sensitivos e motoras. Ex: visão borrada, formigamento, ruído no ouvido, alucinações, tonturas). É comum outros membros da família também terem.O quadro pode ser desencadeado por vários fatores como exposição solar, barulho, odores, exercícios, menstruação, estresse, alteração do ritmo do sono, álcool, cafeína, desidratação e dieta (queijos, alimentos gordurosos, monoglutamato dissódico, aspartame). 

Quais as características da cefaléia tensional ?

Tem intensidade leve a moderada, na cabeça toda, contínua, em aperto ou pressão. Não piora com atividade física, nem é acompanhada por fotofobia, náuseas e vômitos. Pode estar presente em situações de estresse.  
        
O tratamento da cefaléia vai depender da causa. De forma geral os objetivos são:
-Tratar a causa
-Afastar os fatores desencadeantes, no caso da enxaqueca;
-Prevenir novos episódios
-Diminuir ao máximo o desconforto e a freqüência das crises.

 **
O uso de medicamentos, mesmo para dor, deve ser criterioso e sempre orientado pelo médico.




domingo, 29 de maio de 2016

SINAIS E SINTOMAS MAIS COMUNS NA CRIANÇA DE 2 A 3 ANOS:

FEBRE

Trata-se da elevação da temperatura corpórea. É considerada febre a temperatura axilar, medida por meio de termômetro, que está acima de 37,8 °C. - O período do dia (no final da tarde a temperatura da criança é maior do que à noite ou pela manhã), a atividade física e a quantidade de roupas influenciam a temperatura corporal normal da criança. - É uma resposta do organismo a uma situação em que ele se defende de algum agente agressor, como uma infecção. - As causas mais comuns da febre são infecções benignas: gripes, otites, pneumonias etc. - A febre pode ser tratada com antitérmicos prescritos pelo médico. Além disso, deve-se reduzir o número de roupas e dar banho. - Quando a febre preocupa mais (sinais de alerta):     - Bebês de menos de 3 meses com temperatura acima de 37,8 °C.     - Crianças de qualquer idade com febre acima de 39 °C. - Crianças de qualquer idade, com qualquer intensidade de febre, que estejam abatidas e prostradas (sem brincar) ou que apresentem outros sintomas associados à febre, como falta de ar, manchas na pele, vômitos ou diarreia.

TOSSE

Trata-se de um mecanismo de defesa do sistema respiratório diante de um agente agressor, inflamatório ou infeccioso. Pode ser seca ou produtiva (com catarro). Diversas doenças levam a quadros mais ou menos intensos de tosse. Como se trata de um mecanismo de defesa, a tosse não deve ser inibida. Ajuda muito o uso de remédios fluidificantes (que deixam a secreção menos espessa, favorecendo a expectoração), como lavagem do nariz com soro fisiológico e inalações. É sinal de alerta de que algo não vai bem a tosse acompanhada das seguintes situações: - Falta de ar. - Criança prostrada, sem querer comer nem brincar. - Criança que não consegue beber líquidos nem mamar. - Quando a região em redor da boca ou embaixo das unhas fica azulada (arroxeada). - Secreção nasal ou pulmonar amarela ou esverdeada. - Vômitos repetidos após a tosse ou provocados por ela. - Tosse com febre por mais de 3 dias.

FEBRE

É importante nesse tópico diferenciar vômito de regurgitação. A grande maioria dos bebês pequenos (menos de 6 meses) regurgita – isto é, devido a um mecanismo fisiológico normal há o refluxo do conteúdo gástrico para a boca do bebê, causado por imaturidade dos esfíncteres esofágicos (responsáveis pela contenção do líquido dentro do estômago). Esse sintoma melhora com o passar dos meses. No vômito, há a saída abrupta do conteúdo gástrico através da boca (em jato), o que representa uma condição de doença, na maioria das vezes aguda. O que pode causar vômitos: - Quadros infecciosos virais ou bacterianos. - Alimentos contaminados. - Intoxicação medicamentosa.  É muito importante considerar que a criança que vomita pode desidratar-se rapidamente, em especial se for pequena, necessitando de tratamento para a parada dos vômitos e a reidratação.

DIARRÉIA

A diarreia é caracterizada pela alteração do hábito intestinal, com diminuição da consistência das fezes e aumento do número de evacuações. Geralmente é causada por alguma infecção (como vírus e bactérias), pode vir acompanhada de febre e tem cura espontânea: em 3 a 5 dias a criança já está bem melhor. Nesse sentido é importante: - Aumentar a ingestão de líquidos e reidratante oral para que a criança não se desidrate. - Saber que, se a criança tiver vômitos, a chance de desidratação será muito maior. - Ficar atento para ver se o bebê tem diurese (sinal de boa hidratação). - Observar a cor, a consistência e a presença de sangue ou muco nas fezes. - Ter cuidado especial em relação à prevenção de assaduras, uma vez que na diarreia as fezes podem ser mais ácidas. - Continuar a oferecer a alimentação habitual, não é necessário mudar nada no caso de diarreia aguda (duração de até 7 dias). - Observar um sinal de alerta: a diarreia que não tem boa melhora após 7 dias precisa ser investigada.

GRIPES E RESFRIADOS

Gripes e resfriados são processos infecciosos das vias aéreas superiores que ocorrem com muita frequência. São causados por tipos diferentes de vírus. Os sintomas mais comuns são: - Febre, que pode ser alta, mas não dura mais do que 3 ou 4 dias. - Obstrução nasal. - Tosse, que pode ser produtiva (com catarro) ou mais irritativa (seca). - Queda do estado geral (a criança não mama direito, não dorme e fica mais irritada). Geralmente a gripe e os resfriados passam sozinhos (após uns 5 dias) e não trazem complicações à criança além do incômodo. As medidas mais indicadas para tratamento desses casos são: - Fazer lavagens nasais, com solução fisiológica, várias vezes ao dia. - Tratar a febre com antitérmicos conforme a prescrição do médico. - Aumentar a oferta de líquidos e lembrar que nesse momento a criança pode querer comer menos. - Manter a cabeceira do berço elevada porque, nessa fase, dormir é mais difícil para o bebê.  Como é a boa evolução da gripe: melhora com o passar dos dias (3 primeiros dias); a criança fica “desanimada” durante a febre e volta a brincar quando ela passa; a secreção do nariz fica clarinha e melhora com o passar dos dias; e finalmente o apetite retorna aos poucos por volta do 3º ou 5º dia.

OTITE

Otite é uma inflamação do ouvido (externo, médio ou interno). - Ouvido externo: é formado por orelha, conduto auditivo e tímpano. - Otite externa: tem ocorrência comum devido ao contato com a água (do mar, da piscina ou do chuveiro). Aparece uma vermelhidão ou secreção no local. Deve-se evitar a entrada de água no local por meio de curativos e tratar com antibióticos de solução em gotas. - Ouvido médio: pequena cavidade logo após o tímpano onde ficam os ossículos responsáveis pela audição (martelo, bigorna e estribo) e a tuba auditiva, que liga o ouvido à garganta. - Otite média aguda: pode ocorrer em conjunto com outras infecções respiratórias. Como há dor, a criança pode ficar irritada, com febre e ter dificuldade para dormir ou mamar; há saída de secreção pela orelha e diminuição da audição. O exame com o otoscópio ajuda o médico a diagnosticar a infecção. - Ouvido interno: é composto de duas partes, uma relacionada à audição (cóclea) e a outra ao equilíbrio (canais semicirculares).





COMO PROTEGER AS CRIANÇAS DO SOL DE VERÃO E DO MATO GROSSO

Crianças que ficarão, de alguma forma, expostas ao sol necessitam de alguns cuidados, para que se previna problemas como queimaduras, desidratação e maior risco de tumores de pele no futuro
.Fique atento ás recomendações abaixo, para curtir o verão com as crianças, sem surpresas desagradáveis.

As crianças não devem ser expostas diretamente ao sol entre 10 e 17 horas

Recomenda-se exposição direta no máximo de 15 minutos ao dia, nos horários permitidos.

O uso de protetor solar só é permitido para crianças acima de 6 meses de idade
Preferir protetores solares específicos para crianças com fator de proteção solar acima de 15. Os melhores são aqueles com fator 30 que protegem contra raios UVA e UVB.
O protetor deve ser aplicado, de forma abundante, no corpo todo, 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicado cada vez que a criança sair do mar ou piscina. Se o passeio for mais prolongado, deve-se utilizar o produto várias vezes.

Mesmo se a criança estiver usando protetor solar, ela deve ficar protegida da ação direta do sol, 
sempre que possível. Sob o guarda-sol, com chapéu (melhor do que boné, pois protege a nuca), com camiseta e bermudinha.

Lembre de oferecer água e líquidos que a criança costuma ingerir com freqüência, mesmo se a criança não solicitar, para garantir a hidratação adequada



ACIDENTES COM BEBÊS NOS PRIMEIROS 3 MESES, COMO EVITAR?

-  Habituar-se a fazer o bebê dormir no berço.Cuidar quedas do berço, cama ou colo.
-  Evitar colocar o bebê no sofá, na poltrona ou na cama dos adultos
-  Evitar que crianças peguem o bebê no colo sem vigilância adequada.
-  Nunca deixar o bebê sozinho sobre uma superfície sem proteção lateral.
-  Queimaduras com água quente ou por exposição ao sol
-  Conferir sempre a temperatura da água do banho.-  Checar a temperatura dos líquidos oferecidos à criança.-  Não expor o bebê ao sol após as 10 horas e antes das 16 horas
-  Afogamento na banheira-  Colocar pouca água na banheira (máximo 15 cm), o suficiente para cobrir o umbigo do bebê.-  Atenção para que a criança não escorregue durante o banho. Segurá-la com firmeza.
-  Sufocamento com roupas, leite, talco e brinquedos-  Utilizar roupas de tamanho adequado.
-  Não utilizar prendedor de chupetas.
-  Sempre que o bebê mamar, fazê-lo arrotar.
-  Não utilizar talco na higiene da criança.
-  Intoxicação por inseticidas e medicamentos-  Cuidado com a utilização de inseticidas no ambiente.
-  Não dar medicamento ao bebê sem autorização médica.
-  Não pingar os medicamentos diretamente na boca da criança. Usar uma colher ou seringa para medir a quantidade certa.
-  Acidentes de trânsito por transporte inadequado
-  Utilizar assento infantil adequado
.-  Evitar viagens longas com o bebê nos primeiros meses de vida.



O PREMATURO

Dificuldade para respirar por imaturidade dos pulmões;
Icterícia: pele amarela que precisa de banho de luz;
Alteração dos sais do sangue (cálcio, magnésio e sódio) por imaturidade dos rins;
Dificuldade em digerir a dieta por imaturidade do trato gastrintestinal;
Dificuldade para crescer, pois gasta muito mais energia do que recebe, pois o crescimento é muito rápido;
Infecções, pois o sistema de defesa (imunológico) não estava pronto para defendê-lo dos micro-organismos do ambiente.

Em muitos casos, o bebê precisa ficar um tempo internado, na incubadora, recebendo soro, nutrição especial, ajuda para respirar e outros cuidados especiais enquanto seu organismo se desenvolve e amadurece. Nesse momento, é muito importante que os pais, especialmente a mãe, esteja perto para dar carinho, proteção e conhecê-lo melhor.  Infelizmente, podem ser necessárias várias semanas até que a criança esteja pronta para ir para casa.

Quando a criança está pronta para ir para casa?

Quando consegue respirar bem e sozinho
Quando está mamando e crescendo bem
Quando pode controlar sua própria temperatura
Quando está sem infecção
Consegue fazer bem xixi e cocô.

Isso geralmente acontece quando a criança está com mais ou menos 2000 g. Em alguns casos, pode ser que receba alta antes e, em outros, alta mais tarde. Cada criança se comporta de uma forma e a equipe que atende a criança (médico, fonoaudiólogo, psicólogo, fisioterapeuta) decide junto qual o melhor momento e para a alta.Nos primeiros meses após a alta, a criança pode precisar de mais cuidados e consultas mais freqüentes ao pediatra e outros especialistas. Mas com o passar do tempo, o bebê vai ficando mais forte e todos ficam mais seguros pois as coisas estão indo bem.  O que é importante acompanhar de perto nos primeiros meses após a alta:

Fazer todas as avaliações que forem solicitadas pelo pediatra: oftalmologista, neurologista, fonoaudiologia;
Deixar a carteirinha de vacina em dia: inclusive as vacinas especiais
O bebê deve estar mamando bem, crescendo e se desenvolvendo

É importante lembrar que esses bebês vão ter duas datas de nascimento e, portanto duas idades. A idade real (baseada na data de nascimento real) e a idade corrigida (baseada na data que eles deveriam ter nascido). Todo o acompanhamento de crescimento e desenvolvimento levarão em conta essa “idade corrigida” até os dois anos. Depois segue-se como se fosse uma criança que não nasceu prematura.O que se pode afirmar?

O crescimento desses bebês pode ser diferente do de crianças nascidas no tempo certo, especialmente nos primeiros meses. Por isso é importante acompanhar bem de perto junto com o pediatra para saber o que é realmente normal e não ficar comparando com outras crianças
Essas crianças devem receber aleitamento materno para crescerem e se desenvolverem
Esses bebês podem precisar de alguns remédios, vitaminas e acompanhamentos específicos enquanto seu organismo não está adaptado
Eles podem ter mais refluxo gastroesofágico e anemia ferropriva.

 Na grande maioria das vezes, com o passar da idade essas crianças evoluem bem e passam a ter uma vida normal, mesmo quando nascem muito prematuros.



sábado, 28 de maio de 2016

HIGIENE ORAL

Aos 5 anos a criança já manifesta o desejo de cuidar de sua própria higiene. Claro, que ela não vai ficar responsável sozinha por tudo, mas é importante sentir-se responsável por esses “próprios” cuidados.
Nesse momento é importante que cada etapa de cada situação seja compartilhada e explicada:- tomar banho- escovar os dentes- pentear o cabelo- vestir-se- lavar as mãos: antes das refeições, após o uso do banheiro, após brincar. 
A criança deve adquirir o hábito de escovar os dentes antes dos 2 anos de idade. Os pais devem deixar as crianças escovarem os dentes primeiro e depois devem repetir a operação, quando as mesmas estiverem na faixa etária de 2 a 7 anos. A posição ideal é ficar atrás da criança, afastar os lábios e bochechas com a mãe e escovar os dentinhos da criança, com movimentos circulares e de varredura (da gengiva para fora do dente). Os movimentos de vai e vem devem ser feitos na superfície de oclusão dos dentinhos.* Atenção a quantidade de pasta que a criança coloca na escova (deve ser mínima e sem flúor)
para que a criança não engula com frequência e grande quantidade.


REGURGITAÇÃO, REFLUXO E DOENÇA DO REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO

Uma situação que é bastante comum em lactentes é a regurgitação que também costuma ser chamada de refluxo. Mais da metade dos bebês menores de um ano tem episódios de regurgitação, uns mais e outros menos. Isso se deve a uma imaturidade da transição do esôfago com o estômago. Os sintomas aumentam de intensidade do nascimento até os 4 meses de vida, a partir de então, tendem a diminuir e somente 5% das crianças persistem com o quadro até o primeiro ano de vida.É importante que se diferencie a regurgitação, da doença do refluxo e do vômito.

Refluxo gastroesofágico: ) Processo fisiológico q pode ocorrer frequentemente com os bebês) é a passagem do conteúdo gástrico para o esôfago (processo fisiológico que acontece diariamente nos bebês)
Regurgitação: passagem do conteúdo gástrico para a orofaringe (refluxo que chega na boca). Também conhecido como “Golfada”
Vômito: expulsão do conteúdo gástrico através da boca
Doença do refluxo gastroesofágico: ocorre quando o refluxo gastroesofágico leva manifestações digestivas e/ou extradigestivas com prejuízo à saúde do lactente

Bebês que tem regurgitação fisiológica ou refluxo fisiológico são saudáveis, crescem e se desenvolvem bem e não é necessário nenhum tratamento específico. É o chamado bebê regurgitador “feliz”, essa denominação existe porque a família observa e preocupa-se com a regurgitação, entretanto, a criança tem boa saúde e parece não se incomodar com a situação. Quais as orientações gerais para essa situação:- Leve seu filho regularmente ao pediatra. É ele quem mais entende da saúde do seu pequeno.

Conversar com todos da família que isso é uma situação comum em bebês e, geralmente, não está associada à doença. Não é necessário usar nenhum remédio se a criança tem bom crescimento e desenvolvimento. Com o passar do tempo o Trato gastrointestinal fica mais maduro e os sintomas melhoram.
Toda vez que a criança mamar, a cabeça deve ficar mais alta que o resto do corpo, pois isso reduz a intensidade e os episódios de regurgitação.
O berço ou o lugar que a criança dorme deve estar elevado também (pelo menos 30 graus)
Nos casos mais intensos, oferecer a alimentação mais vezes ao dia e em menores volumes. Crianças em aleitamento materno devem mantê-lo de forma exclusiva até os seis meses e a partir desta idade, manter o aleitamento materno até os 2 anos ou mais, com a introdução de novos alimentos.
Sob a orientação do pediatra e ausência do leite materno, pode-se utilizar, por um período de tempo, fórmula infantis chamadas AR( anti- regurgitação)  para ver se os sintomas melhoram ou enquanto se investiga o que está acontecendo com o bebê. Estas fórmulas infantis contêm amido, que espessa em contato com o estômago e não permite que o conteúdo retorne. Elas tem as mesmas calorias de uma fórmula de rotina.
Não use chás, medicamentos, engrossantes sem a orientação do pediatra.



ALIMENTOS QUE PROVOCAM ENGASGOS E RISCO DE ASFIXIA NAS CRIANÇAS



Engasgo que pode levar à asfixia é um importante problema de saúde pública que preocupa a maioria dos pais. Riscos de asfixia são principalmente associados a alimentos (cerca de 60% dos casos), moedas e brinquedos.
Crianças menores de 3 anos merecem atenção especial quanto aos alimentos a que são expostas, uma vez que essa é a faixa etária com maior probabilidade de engasgo.
Por que crianças pequenas estão mais suscetíveis a engasgos?
As crianças são dotadas de reflexos naturais involuntários que as protegem contra a aspiração de alimentos durante a deglutição. Tosse, fechamento da glote e reflexo de vômito são exemplos dessa defesa natural.
Por volta dos 6 meses de idade os primeiros dentes, os incisivos, começam a aparecer e até cerca de 18 meses os primeiros molares, responsáveis pela mastigação e moagem dos alimentos, já nasceram.
Apesar de todo preparo natural as crianças são mais suscetíveis a engasgos do que os adultos porque há algumas limitações que as tornam mais vulneráveis. A força do ar gerado pela tosse de uma criança é menor do que a força exercida por um adulto, fazendo com que esse reflexo seja menos eficaz para desalojar uma obstrução parcial das vias aéreas. Outro aspecto diz respeito à maturidade do processo de mastigação e deglutição: embora os dentes já estejam presentes, as habilidades mastigatórias maduras levam mais tempo para estarem plenamente desenvolvidas.
Se somarmos esses aspectos ao reduzido diâmetro das vias aéreas superiores dos pequenos, entendemos melhor porque as crianças tem risco aumentado para engasgos e asfixia.
Fatores comportamentais também podem aumentar o risco. Altos níveis de atividade durante o ato de comer como caminhar ou correr, conversar, rir ou comer rapidamente e ainda brincar de jogar uma comida no ar e pegá-la com a boca ou encher muito a boca com alimentos aumentam as possibilidade de obstrução das vias aéreas.

Quais alimentos são mais perigosos?
Alimentos com formatos ovalados, arredondados ou cilíndricos são os campeões para o risco de asfixia por apresentarem o mesmo diâmetro das vias aéreas superiores de uma criança.
Alimentos duros que exigem maior trituração e moagem também são mais perigosos devido a pouca capacidade de mastigação plena dos pequenos. Alimentos pastosos e pegajosos, com capacidade de “colarem” nas paredes da garganta também podem obstruir as vias aéreas e reduzir a passagem de ar.
Dessa forma, os adultos devem ter muito cuidado ao oferecer alimentos que se encaixam nessas categorias:
- Salsichas e linguiças;
- Amendoins, sementes, nozes e outras castanhas;
- Pipoca, principalmente as mal estouradas;
- Quantidade grande de pasta de amendoim, cream cheese;
- Balas e chicletes;
- Pedaços grandes de carnes e queijos duros;
- Marshmallows,;
- Salgadinhos (principalmente duros como a batata-frita e similares).
E especialmente para os menores de 2 anos, além dos alimentos acima, atenção especial aos abaixo listados:
- Uvas inteiras, uvas passas;
- Casca de fruta e frutas duras cruas (como a maçã e a pêra verde);
- Vegetais duros crus e verduras cruas;
- Alimentos em forma de cordão (exemplo: broto de feijão, espaguete, verduras cortadas em tiras como repolho ou couve).
                Como dentre os perigosos há alimentos nutritivos e recomendados para a faixa etária basta um cuidado especial na forma de apresentação para que não haja risco de engasgo. Uvas cortadas na longitudinal (no sentido do comprimento), vegetais duros, como cenouras, cortadas em palitos (no formato de batata frita) e picar bem alimentos na forma de cordão são alternativas para que não haja exclusão de alimentos nutritivos, mas sem surpresas durante a refeição.               

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
American Academy of Pediatrics. “Policy statement–prevention of choking among children.” Pediatrics 125.3 (2010): 601-607.
Harris CS, Baker SP, Smith GA, Harris RM. Childhood asphyxiation by food: a national analysis and overview. JAMA. 1984; 251(17): 2231–2235
Qureshi S, Mink R. Aspiration of fruit gel snacks. Pediatrics. 2003; 111(3):687– 689

Rimell FL, Thome A Jr, Stool S, et al. Characteristics of objects that cause choking in children. JAMA. 1995; 274(22):1763–1766.

COMO PREVENIR E TRATAR ASSADURAS

A assadura é um dos principais problemas na pele dos bebês. Ela acontece por uma irritação no local das fraldas ou dobras, locais mais quentes e que suam mais. No caso da assadura de fraldas há a presença de fezes e urina cujo contato prolongado é irritante para a pele e pode levar a proliferação de bactérias e fungos no local.Como evitar as assaduras de fralda ?

Trocar as fraldas com frequência para evitar o contato prolongado da urina e fezes com a pele
Toda vez que trocar a fralda lavar o bumbum com água (para remover os resíduos) e, quando possível, sabão. Não é necessário esfregar ou usar lenços umedecidos. A limpeza deve ser delicada pois a pele da criança é muito sensível
Escolher com cuidado a fralda a ser utilizada. Se não está apertada, muito larga ou tem algum local que irrita ou fere a pele

E se a criança já tem uma assadura o que fazer ?Algumas vezes mesmo com cuidados adequados a criança pode assar. Se houve mudança brusca de temperatura, alteração da consistência das fezes e frequência das evacuações (diarréia, mudança de alimentação, uso de antibióticos) ou em bebês que tem pele muito sensível.Quando isso ocorre – pele vermelha e irritada - é importante:

Aumentar a frequência das trocas de fraldas e lavar o bumbum com água corrente e sabão, com delicadeza, em todas as trocas
Deixar um tempo do dia, se possível, o bebê sem as fraldas para a pele ficar exposta o que ajuda a diminuir a  irritação 
Utilizar pomada para assadura. Aplicar com cuidado e em pequena quantidade, lembrando que ela pode ajudar a diminuir a irritação mas também pode prejudicar a higiene do local. A remoção da pomada deve ser feita de forma cuidadosa para não ferir a pele (não esfregar)
Não usar talco ou receitas caseiras, eles aumentam a chance de infecção e a irritação no local.
Se não houver melhora em alguns dias, se houver infecção no local, saída de secreção com odor ruim, muita dor ou sangramento marque uma consulta para que eu possa fazer uma avaliação.


DESFRALDE! QUANDO É A HORA?


 

E agora? Já é o momento? Como fazer? Pinico ou adaptador de vaso sanitário? Essas e outras mil perguntas surgem na cabeça das mamães no momento do desfralde; mas calma, estamos aqui para ajudá-la a passar por esse momento com ma
is tranquilidade e segurança.
Para retirar a fralda da criança é um processo que exige muita paciência dos pais, pois, umas levam poucas semanas, outras, demoram meses para conseguir. Algumas pessoas nem imaginam que um simples uso do vaso sanitário possa ser um avanço tão significativo para a criança.
Um dos primeiros sinais de que seu bebê está crescendo e criando autonomia é a tal “hora de largar a fralda”. Trata-se de um marco em seu desenvolvimento que dá ao bebê o início de alguma ação que ele faça sozinho, para a alegria ou desespero (depende do ponto de vista) das mamães.

.Juntamos algumas das principais perguntas que surgem nesta fase tão importante do seu bebê
.
1-  Quando devemos começar?
A partir dos 18 meses a criança começa a ter o controle sobre um músculo chamado esfíncter na qual lhe dará o controle sobre o xixi e o cocô, esse é o momento de começar a pensar no desfralde. O desfralde acontece entre os 18 e 24 meses devido o desenvolvimento psicomotor de cada criança. As meninas, em geral, largam as fraldas antes que os meninos.

2-  Meu bebê está preparado?
Você vai perceber que a criança está preparada quando ela mostrar alguns sinais, como, gesticular ou falar, que está incomodada com alguma coisa e as vezes até falar que fez xixi ou cocô. Mostrar interesse ou curiosidade quando os pais estiverem no banheiro também pode significar certo preparo. Além disso, acordar frequentemente com a fralda seca é outro sinal de que ela está pronta. 

3-  Como fazer de maneira correta?
É muito importante respeitar o tempo da criança e ter muita paciência. Quando começar a desfraldar a criança, é necessário que ele aconteça sem interrupções. Tirar a fralda durante o dia só em casa, mas, quando for passear colocar a fralda novamente, pode confundir a criança, que ainda não tem noção dessas diferenças e com isso demorar mais que o esperado.
Uma ótima dica é anotar os horários que a criança faz xixi e cocô para levá-la ao banheiro sempre no mesmo horário. Iniciar o desfralde durante o verão pode ser melhor, pois, se caso acontecer um escape, no calor as calças molhadas se tornam menos incômodas. No geral, recomenda-se tirar primeiro as fraldas durante o dia, para depois, por volta dos 3 anos, dar início ao processo do desfralde noturno.

4-  Como agir quando a criança faz nas calças?
Calma, não fique nervosa e nem dê bronca! A criança ainda está aprendendo e escapar de vez em quando pode acontecer. Neste momento chame a criança e peça que ela ajude a limpar a calcinha ou a cueca jogando o cocô na privada e se for xixi peça que ela tire a calcinha e se seque com papel higiênico. Aos poucos o número de vezes de escape vai diminuir até chegar no resultado esperado.

5-  A escola pode ajudar no processo do desfralde?
Geralmente, há muita exigência por parte dos pais em casa, o que acaba não acontecendo na escola. A escola sempre será um aliado dá família e com o processo do desfralde pode ajudar bastante. Como lá todas as crianças estão passando pelo mesmo momento, ir ao banheiro se torna mais divertido e é visto com mais naturalidade, longe muitas vezes da ansiedade da mãe.

6-  Como detectar se a criança tem algum problema no controle do xixi e cocô?
Se caso a criança já tiver 3 ou 4 anos, e estiver se desenvolvendo em várias outras áreas, adquirindo habilidades e mesmo assim não responde aos estímulos do processo de desfralde é importante procurar ajuda médica. Alguns problemas podem começar devido à ansiedade dos próprios pais. Perguntas como “Vamos fazer cocô?”, “Você quer fazer cocô?”, “Acho que a gente tem que ir fazer cocô…” essas falas em excesso podem acabar despertando na criança algum tipo de ansiedade causando angústia, que provavelmente causará um bloqueio.

No entanto ficar todo momento falando mal do cocô da criança, alegando o mau cheiro, mesmo que ironicamente, pode levar aos mesmos resultados. As crianças não entendem ainda essas brincadeiras. Com base nisso, ela só quer fazer cocô escondido, na fralda, e fica segurando até não aguentar mais, o que pode ressecar as fezes e causar a constipação, entre outras coisas.
Porém, é sempre bom lembrar que, no processo do desfralde, cada criança reage de um jeito, cada um tem seu tempo e a ansiedade por parte dos pais só pode atrapalhar nessa fase, mas, em caso de dúvida procure o pediatra.