domingo, 30 de abril de 2017

O FILHO ADOTIVO

O ato de adotar uma criança deve ser bem pensado e planejado. Esta escolha deve ser, sem dúvida, de caráter permanente.  
A aceitação da criança tem de ser um desejo de ambos os pais. Uma vez que o casal não possa, definitivamente, ter um filho, a criança adotada deverá ter aceitação incondicional. Isto não quer dizer que um casal com filhos não possa adotar outra criança.
É importante haver consciência do aumento dos custos e das mudanças que este ato acarretará. A resolução deve ser conjunta.
Muito bem, a criança chegou!
Ela deverá ser avaliada rotineiramente pelo pediatra como qualquer outra criança. Nos casos em que não haja informações concretas sobre o pré-natal, alguns exames especiais deverão ser realizados.  Dependendo da faixa de idade, o vínculo entre a criança e os pais pode demorar um pouco mais, e será mais fácil para os bebês.

Quando devo contar que o meu filho é adotado?

Contar a verdade é a regra fundamental para que tudo corra da melhor forma para o relacionamento.
A faixa de idade em que começam as perguntas ou dúvidas é no período pré-escolar ( 2 a 7 anos ).
A conversa tem o tempo certo para acontecer, mas a preferência é o momento em que a criança toca no assunto, mas ao mesmo tempo não podemos deixar o caso não resolvido por muito tempo.
A ocasião certa é aquela em que a criança já vai poder entender ou que seja capaz de começar a perceber alguns detalhes. 
As diferenças serão maiores com o passar dos anos. Por exemplo, pais claros e criança morena, pais com cabelos lisos e criança com cabelos encaracolados.
Tentar explicar sempre de modo simples e sem muitos rodeios.
Deve-se garantir à criança que o fato de ser adotada não muda os sentimentos que os pais têm por ela.
Evite tocar em condições desfavoráveis anteriores à adoção.

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Baseado em “do pediatra às mães e filhos – da gravidez aos 2 anos de idade".




quarta-feira, 19 de abril de 2017

MEU FILHO É HIPERATIVO??





A hiperatividade conhecida também como TDAH (Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) é um distúrbio comum, mas, pouco divulgada, difícil de detectar e fácil de confundir. 
O distúrbio trata-se da síndrome da conduta, de origem neurobiológica, mais frequente durante a infância. 
Estima-se que cerca de 5% da população infanto-juvenil, de 3 a 16 anos, desencadeou TDAH, porém, esse distúrbio ocorre mais frequentemente nos meninos.
Uma das causas da hiperatividade é a hereditariedade. No entanto, muitas crianças que não apresentam histórico familiar possuem o hiperativismo. Nestes casos, cientistas afirmam que uma das principais razões para ter desencadeado o distúrbio, foi na gravidez.

De acordo com a DSM-IV (Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais), gestantes que abusam do cigarro, ou de substâncias químicas, tem grandes chances de desenvolver uma criança hiperativa. 
Problemas no parto também aumentam as chances da criança desenvolver o transtorno.
Um grande problema nas escolas com pais e professores é a dificuldade que eles sentem para identificar se a criança é portador de TDAH, ou se o que lhe falta é limites, pois os sintomas são muito parecidos.

Para identificar o hiperativismo alguns comportamentos devem ser observados com mais atenção, como:
 - Inquietude: a criança move os pés, mãos e o corpo sem parar ou sem um objetivo claro. A criança levanta, salta e corre quando naquele momento deveria estar sentado;
 - Baixa autoestima: A criança desenvolve baixa autoestima devido a sua impopularidade;
 - Impulsividade: reagem sem pensar nas consequências, são impacientes e interrompem conversas e tarefas sem nenhum receio. Não respeita a vez dos outros;
 - Falta de concentração é uma das características marcantes, eles não se atentam aos detalhes, nem à organização, nem as instruções.
 - Falta de persistência é comum na hiperatividade, eles não terminem as tarefas, evitam as que precisam de um esforço contínuo;
  - Distrai- se com muita facilidade e esquece o que deveria fazer;
  - Surdez fictícia: pois, parece não escutar o que a outra está falando.

Para um diagnóstico preciso é necessário que esses sintomas ocorram com frequência e não de vez em quando. A criança pode ser avaliada por um pediatra ou até mesmo por um psicólogo infantil, que é o profissional mais indicado e que irá realizar diversos testes de atenção e também de autocontrole.
A criança hiperativa necessita de ajuda e de um acompanhamento profissional para melhorar ou anular os sintomas do transtorno, diminuir ou eliminar os sintomas associados e melhorar a aprendizagem, linguagem, escrita, relação social e familiar.
Para que isso ocorra, o especialista deverá oferecer informações aos pais e professores, além de tratamento farmacológico (uso de remédios) se necessário e tratamento psicopedagógico.

Os pais desempenham um papel fundamental e muito importante durante o tratamento. As crianças hiperativas necessitam de muito apoio, compreensão e carinho, além de muita paciência para que aos poucos sua vida entre no ritmo normal.

Geralmente, com a passagem da puberdade os sintomas da hiperatividade vão reduzindo e a grande maioria que sofre com o transtorno apresenta significativa melhora na fase adulta.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

DICAS PARA VISITAR UM RECÉM-NASCIDO!

Dicas para visitar um recém-nascido sem causar transtornos aos pais e ao bebê Edu Oliveira/Arte ZHO nascimento de um bebê costuma ser motivo de alegria não só para pais e mães, mas também para quem convive com o casal e acompanhou a gestação. Por isso, é natural que familiares e amigos queiram conhecer – além de pegar no colo, abraçar e beijar – aquela pequena fofura na primeira oportunidade.
Mas é preciso ir com calma. Sem alguns cuidados básicos, todo esse afeto pode prejudicar a saúde da criança, além de gerar estresse aos pais.O bebê mobiliza muito a família, os amigos, mas as pessoas às vezes esquecem que ele não está com a imunidade desenvolvida. Ele está chegando sem a capacidade plena de defesa e está muito mais frágil a qualquer infecção .
 Principais conselhos que você precisa seguir ao visitar um recém-nascido:
Pergunte à família se é melhor visitar em casa ou no hospital 
Por praticidade, alguns pais preferem receber visitas ainda no hospital, onde podem contar com a estrutura da maternidade e com os cuidados da equipe médica e de enfermeiros. Lá também não é preciso se preocupar com a organização do local nem oferecer aperitivos aos convidados. Mas há quem prefira ver apenas familiares e amigos mais próximos na maternidade, reservando outras visitas para o conforto do lar.
Ligue antes!
Em um momento atribulado como costumam ser os primeiros dias após o nascimento de um bebê, visitas surpresa são bastante inadequadas. Você pode acabar chegando durante o sono da criança e o descanso da mãe, ou mesmo interromper a amamentação, por exemplo. Para evitar inconvenientes, ligue para avisar sobre o desejo de fazer uma visita à família e perguntar sobre o melhor horário.
Não vá se estiver doente
Se você estiver gripado, resfriado, com alergia, diarreia ou sintoma de alguma infecção, esqueça: não é a melhor hora de visitar o bebê. Recém-nascidos ainda não têm o sistema imunológico totalmente desenvolvido, nem a vacinação em dia. O risco de contraírem uma doença – que pode evoluir para um quadro mais grave – é maior. Certifique-se de que você se recuperou bem antes de ir conhecer o pequeno.
Não fume e não use perfumes fortes
Cheiros intensos, como de perfumes ou cigarro, irritam as mucosas do recém-nascido, que ainda são muitos sensíveis. Por ter o nariz pequeno, qualquer secreção ou irritação é capaz de causar a obstrução nasal – e, nessa fase, o bebê ainda não consegue respirar pela boca. Por isso, verifique se suas roupas estão limpas e livres de odores antes de fazer a visita.
Higienize-se antes de chegar perto do bebê
É importante fazer uma higiene reforçada assim que chegar no local da visita. Lave bem as mãos e, se possível, os antebraços. Se a família disponibilizar álcool gel, não o ignore. Livre-se dos vírus e bactérias que possa ter contraído ao manusear celular, dinheiro, chave do carro, entre outros objetos. Aparentemente inofensivos, esses germes podem causar problemas no organismo ainda pouco protegido da criança.
Não pegue na mão e não beije o bebê
Por mais que você lave bem as mãos antes de chegar perto, pode acabar encostando em outros objetos cheios de germes – a maçaneta da porta, por exemplo. Por via das dúvidas, não pegue na mão da criança, pois ela provavelmente vai colocá-la na boca mais tarde. Também não saia distribuindo beijos, para evitar transmitir vírus e bactérias da sua boca para o recém-nascido.
Não vá em um grupo grande
O ideal é evitar aglomerações ao redor do recém-nascido. Tantos estímulos de sons e vozes podem prejudicar seu sono ou deixá-lo irritado e com dificuldade para mamar. Por isso, faça a visita com pouca gente e quando o ambiente estiver calmo.
Evite levar crianças
Se você tiver a opção, não leve crianças para visitar um recém-nascido – principalmente aquelas que frequentam creche ou escola, mais expostas a viroses e que são vetores mais fáceis de doenças. Crianças também podem fazer barulho e bagunça, além de não entender que não devem segurar ou beijar o bebê. Todas essas situações podem gerar apreensão e constrangimento para você e para os pais. A menos que a criança seja irmã ou parente próximo do recém-nascido, é mais prudente esperar o bebê crescer um pouco para promover esse encontro.
Não peça para acordar a criança
Algumas pessoas sentem-se frustradas ao visitar um recém-nascido e deparar com ele dormindo, mas é preciso respeitar sua rotina. Enquanto dorme, a criança descansa, repõe as energias e se desenvolve. Além disso, seu sono representa um momento de descanso para os pais, que geralmente estão cansados pela rotina atribulada do período.
Cuide para não atrapalhar a amamentação
Perceba se a mãe se sente confortável para amamentar a criança na sua presença. Caso ela apresente algum desconforto ou dificuldade, é hora de ir embora. Nos primeiros dias, mãe e bebê ainda estão aprendendo a prática da amamentação, e é comum que esse seja um momento difícil. Qualquer estímulo, como luz ou conversa, pode distrair a criança e atrapalhar o processo. A mãe também pode ficar nervosa, insegura ou constrangida ao ser observada amamentando. Na dúvida, ofereça-se para sair do local por alguns instantes.
Não dê palpites ou conselhos sem ser solicitado
Mesmo que as intenções sejam as melhores, palpites ou conselhos podem ser desagradáveis para os pais, se não forem solicitados. Evite frases como ¿Dá uma mamadeira, esse bebê está com fome¿, ¿Coloca ele no berço, senão vai ficar manhoso¿ ou ¿Deixa chorar um pouco, faz bem para os pulmões¿. Falas assim podem gerar ansiedade, irritação ou insegurança nos pais, que acabam ouvindo diferentes opiniões de muitas pessoas. Lembre-se de que eles são acompanhados por médicos e profissionais capacitados para orientá-los.
Faça uma visita rápida
Não se esqueça: a visita ao recém-nascido é uma cortesia. Cumprimente os pais, ofereça-se para ajudar e não demore para ir embora. Meia hora é tempo suficiente. Visitas longas podem incomodar – seja porque os pais estão cansados, desejam ficar sozinhos com o bebê ou a mãe quer amamentar tranquilamente. Nessas horas, vale confiar no bom senso.

Apoio: Hospital Moinhos de Vento - POA/ Zero  Hora

domingo, 9 de abril de 2017

COMO CUIDAR DE GÊMEOS OU MAIS??

No tempo dos nossos avós era comum que os casais tivessem muitos filhos. Eram doze, dez, oito etc.!  Mas, a vida era bem diferente dos tempos atuais. Não que nossas avós tivessem mais tempo do que nós.
Já pensaram em lavar e passar roupa, preparar as refeições, cuidar da casa e tantas outras atividades de todo este pessoal? Na verdade, os cuidados com uma criança já são uma tarefa bastante grande. Já pensaram para os pais de primeira viagem?
E agora, vão chegar gêmeos ou mais!
Em primeiro lugar, depois de passado o choque, a alegria, prepare-se para se programar.Se um casal cuida de um bebê, considere que para dois serão necessárias quatro pessoas. Isto pode incluir avós, irmãs mais velhas, tias, madrinhas, babás etc. 
A programação deve incluir uma divisão bem clara de atividades e considere como perda de tempo a realização de tarefas não essenciais.Não fique estressada se não conseguir deixar a casa como era antes dos bebês chegarem. Procure descansar sempre que possível não se sentindo culpada por isso.
Programe-se quanto aos gastos, necessidades básicas como fraldas, produtos para os bebês etc.Não considere os gêmeos como pacotes. Cada um tem a sua individualidade e suas próprias necessidades.
Quanto à alimentação, podemos dizer que é possível amamentar os gêmeos, apenas com um pouco mais de imaginação. Por exemplo, dar de mamar na mesma hora vai economizar bastante tempo. Lembre-se, que quanto mais eles mamarem, mais leite você irá produzir. É claro que às vezes você pode ser vencida pelo cansaço de modo que não é nenhum demérito lançar mão de uma fórmula láctea que pode ser ministrada por outra pessoa.
Se você já tem outros filhos, verá que os gêmeos, em todos os locais por onde passarem vão atrair mais a atenção das pessoas, fazendo você perder mais tempo até com a simples tarefa de passear com eles. O cuidado que você deve ter com o irmão mais velho é de ordem psicológica, pois, poderá gerar ciúmes pelo maior tempo que você deverá despender com os bebês.
Quando estiverem maiores, não pense que o trabalho vai diminuir. Quando começarem as papas, quando começarem a andar, quando correrem um para cada canto!
O amor, no entanto, não se divide, ele se soma. Deste modo, a retribuição pelos seus esforços será amplamente recompensada. Pelo menos em dobro. 
Planeje tudo com antecedência, pois muitas vezes os gêmeos chegam antes da hora, o que pode complicar um pouquinho mais as coisas. 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

COMO CORTAR AS UNHAS DO BEBÊ??

As unhas dos bebês, principalmente os recém- nascidos, são molinhas (como se fossem de couro). Elas, entretanto, cortam ou arranham o bebê. Com o passar das semanas elas se tornam mais duras. Pode parecer uma tarefa fácil, mas, exige alguns cuidados para evitar o corte da pele dos dedos.
A primeira regra é que o procedimento seja feito por duas pessoas – uma segura o bebê e outra corta as unhas. O melhor momento é quando o bebê está mamando ou dormindo.
Existem nas lojas especializadas tesouras de ponta redonda ou cortadores retos. O principal é que se preste bastante atenção e se separe bem a unha da ponta do dedo. 
Um jeito bom de segurar a mão do bebê é deixar que ele agarre o dedo polegar da pessoa que está segurando. Quem vai cortar segura um a um o dedo da unha a ser cortada.
Deve-se sempre cortar em linha reta, pois, isto evita o encravamento da unha, principalmente, as dos dedos do pé.
 Alguns bebês já nascem com as unhas encravadas. Mesmo com pequena inflamação dos cantinhos deve-se ter paciência e deixar a unha crescer. Pode-se nestes casos usar uma pomada com Neomicina.
Algumas pessoas costumam tentar retirar as pelinhas com os dentes. Este  não é um bom procedimento.


terça-feira, 4 de abril de 2017

DÚVIDAS COMUNS SOBRE A ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

- Porque a alimentação complementar tem que ser introduzida aos 6 meses ?

Porque nessa idade a criança tem suas necessidades nutricionais aumentadas. Ela precisa de outros alimentos complementares e adequados à sua idade, além do leite materno para que não corra o risco de ter a temida anemia e a desaceleração do crescimento. 


- Porque quando se coloca a colher na boca do bebê ele empurra com a língua?

 Na verdade isso é bem normal. É assim que ele mama. Coloca a língua para frente e puxa o leite do peito. Na mamadeira o mecanismo é diferente, mas ele também tem que colocar a língua para frente. Nas primeiras colheradas ele vai fazer isso mesmo. É comum até se atrapalhar um pouco, mas com criança tudo é muito rápido, em poucos dias ela aprende a usar a colher com facilidade. 

- Quando se oferece um alimento que a criança não aceita significa que ela não gosta ou tem algo que faz mal para ela?

Não é porque o bebê não come o alimento na primeira vez que se deve desistir. A criança precisa entrar em contato com aquele alimento – em diferentes preparações, dias, consistências – umas 8 a 10 vezes para se acostumar. Por isso é importante variar, para ele ir acostumando com tudo.

- Quando não é possível preparar a alimentação do bebê, há problemas em se oferecer as papinhas prontas? Quando entrar com a alimentação da família?

Especialmente para bebês, na fase entre 6 a 10 meses, recomenda-se não se introduzir a alimentação dos adultos. A quantidade de sal, óleo refogado, tipo de alimento, quantidade de gordura, entre outros fatores, pode não ser saudável para uma criança que ainda é imatura (rins, intestinos, cérebro amadurecendo). Há recomendações nutricionais específicas para esses bebês que devem ser respeitadas para se reduzir o risco de desenvolvimento de doenças em curto e longo prazo. 
Nesse caso utilizar os alimentos específicos para bebês é melhor opção – realmente eles não têm conservantes, contém produtos naturais, sua composição é adequada para cada idade do bebê. Pode-se pensar em usá-los de forma isolada ou combinada com outros alimentos, na composição de um cardápio saudável. Isso é uma opção, também, quando é necessário levar alimentos para o bebê em passeios, viagens, consultas. É mais seguro do que manter alimentos preparados em casa fora de refrigeração – que podem rapidamente entrar em deterioração.  A alimentação usual da família somente deverá ser oferecida a partir do primeiro ano de idade, desde que contenha pouca quantidade de sal e gordura e seja rica e variada na oferta de legumes e verduras em geral. 

O bebê só quer mamar e não quer comer, o que fazer?

Essa é uma situação comum no começo da alimentação complementar. Há crianças que preferem mamar, mas elas devem ser estimuladas a provar os alimentos complementares. É importante que a família toda esteja segura e tire as dúvidas com o pediatra nessa fase. Cada criança se comporta de uma forma diferente – imprimi a sua personalidade desde muito cedo. É como aprender a andar, precisa de ajuda, cuidado e carinho para que ela entre e ultrapasse essa etapa tão importante. No começo é mais difícil, mas de repente ela deslancha. Aí é só alegria e satisfação. 

Há algum alimento proibido para o bebê?

Todos os alimentos saudáveis estão liberados. Não se deve usar, especialmente nos menores de um ano, sucos artificiais, refrigerantes, café, alimentos com adição de açúcar (sacarose), salgadinhos, alimentos com adição de gordura hidrogenada, entre outros. Não é porque a criança está olhando um pacote colorido que ela quer comer ou beber o que tem dentro. Todos da família devem estar unidos para que ele tenha, nessa fase tão especial, uma alimentação cada vez mais saudável. 

Deve-se continuar amamentando o bebê quando ele já come?


Sem dúvida, a criança que está sendo amamentada deve continuar.  O aleitamento materno deve acontecer até dois anos ou mais. O tempo vai passando e os horários de “comida” e “mamada” vão ficando bem organizados. Ao final do primeiro ano de vida é comum a criança mamar umas 3 a 4 vezes ao dia e nos outros horários comer. Não é verdade que mamar no peito “vicia” e por isso a criança deixa de comer “comida”. É uma transição natural de comum acordo, sempre que possível, entre criança e mãe. Se a criança estiver recebendo mamadeira – fórmula infantil – o volume a ser ingerido, em média durante o dia, deve ser de 500 a 600 mL. Crianças menores de um ano não devem receber leite de vaca integral e não se deve adicionar alimentos que não são próprios ao bebê como açúcares, farinhas, mel, achocolatados, entre outros. Os cereais infantis enriquecidos são uma opção adequada e contribuem para melhorar a oferta de vitaminas e sais minerais.
** Converse sempre com o seu Pediatra. É ele quem mais entende da saúde do seu bebê.